Transformar o professor temporário, o professor horista, o professor substituto em regra nas instituições de ensino é ação maldosa

Leia artigo escrito por Marilene Felinto.

Desabafo de um professor temporário!!! ► Recordo-me do tempo em que a prioridade era dada ao professor efetivo, e não aquele que era contratado temporariamente. Bons tempos que os Governantes e o Sindicato priorizavam o profissional efetivo. ► Leia mais...

Você também pode ler vários comentários e notícias sobre a intitucionalização da precarização do trabalho docente neste blog.


Notícias de contratação de professores temporários.

Além disto, procure saber qual a situação dos professores em sua cidade. Não será muito diferente, e pense que se há atenuantes em locais com populações menos numerosas, em São Paulo por ser a maior cidade do país, tudo se agrava. Portanto, se o sofrimento não chegou a sua porta porque você não é professor em São Paulo, você deve refletir, pois, a permanência desta política de desvalorização do professor fará que um dia o sofrimento também chegue a você, seja em qualquer rede de ensino.

Metade dos professores da escola pública paulista não existe – são aparições temporárias, que perambulam de uma periferia a outra, lugares aos quais não pertencem e com os quais não lhes dão tempo de criar vínculo. Manter estes cem mil cidadãos na incerteza trabalhista (são contratados sem concurso público) e no modo de vida nômade que não escolheram, tratá-los como peças de um jogo sem regras, expor todos ao ridículo e desqualificá-los mediante seus colegas profissionais e mediante a sociedade foi o ato mais recente da criminosa “política educacional” do governo de José Serra em São Paulo.

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