Vantagem das irresponsabilidades: loucuras percebidas
Existe uma fala bastante conservadora que parece ser certa, todo otimismo sempre nos conduz a irresponsabilidades.
Entretanto, uma fala menos conservadora também parece ser certa, ela diz que só as irresponsabilidades é que são capazes de apontar e deixar transparecer o excesso de otimismo.
De modo que, sendo possível aparar o excesso transparecido, continuamos a caminhar de modo responsável, sem jamais ter pensado em parar com os nossos propósitos.
Sendo assim, cogitando ser isso sempre possível1, admitir as irresponsabilidades é uma vantagem2, pois, considerando-as, não alimentamos nenhum tipo de pessimismo, desde que elas, estas loucuras possam ser percebidas como tal3.
(Luiz Henrique Eiterer em resposta a provocação do livro de Roger Scruton, As vantagens do pessimismo.)
Nota:[1] Isto, aparar o excesso transparecido e continuando a caminhar de modo responsável, sem jamais ter pensado em parar com os nossos propósitos, só é possível quando as soluções não podem ser buscadas fora da relação, isto é, não usamos o critério da razão ou de alguma razão para solucionar problemas do estabelecimento de uma relação.[2]Voltar a lucidez e não à razão.[3]Loucura mesmo e não desrazão.
Entretanto, uma fala menos conservadora também parece ser certa, ela diz que só as irresponsabilidades é que são capazes de apontar e deixar transparecer o excesso de otimismo.
De modo que, sendo possível aparar o excesso transparecido, continuamos a caminhar de modo responsável, sem jamais ter pensado em parar com os nossos propósitos.
Sendo assim, cogitando ser isso sempre possível1, admitir as irresponsabilidades é uma vantagem2, pois, considerando-as, não alimentamos nenhum tipo de pessimismo, desde que elas, estas loucuras possam ser percebidas como tal3.
(Luiz Henrique Eiterer em resposta a provocação do livro de Roger Scruton, As vantagens do pessimismo.)
Nota:[1] Isto, aparar o excesso transparecido e continuando a caminhar de modo responsável, sem jamais ter pensado em parar com os nossos propósitos, só é possível quando as soluções não podem ser buscadas fora da relação, isto é, não usamos o critério da razão ou de alguma razão para solucionar problemas do estabelecimento de uma relação.[2]Voltar a lucidez e não à razão.[3]Loucura mesmo e não desrazão.
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