As palavras e as coisas: o eu como sílaba na arquitetura da linguagem e liberdade.
A Sílaba Primordial: Concepção da Linguagem e Liberação do Sentido
INTRODUÇÃO (INSPIRAÇÃO EM OCTAVIO PAZ)
Aqui, neste instante de leitura, onde o ar é somente um hiato entre o que se pensa e o que se escreve, sinto o eco da irmandade de Octávio Paz, lida no blog sobre Cosmologia Filosófica. O poeta, ao se reconhecer “um homem: sílaba” e “parte do todo”, convida-nos a habitar o tempo com a humildade do fragmento que, paradoxalmente, contém o universo. Não somos o rio inteiro, mas a gota que o sustenta.
Se a liberdade (Foucaultiana e Freiriana) começa no cuidado de si e no ato de nomear o mundo, ela deve começar na sílaba – a menor unidade de som que carrega a possibilidade do sentido. Somos esta sílaba, um elo que se recusa a ser mudo, um eu que não é um ponto final, mas um traço em movimento. E assim, abrimos o livro da nossa própria práxis, onde o eu se inscreve na linguagem e liberdade.
A PROSA POÉTICA: AS PALAVRAS E AS COISAS
Todo eu deveria dizer:
eu sou parte... não, sou a sílaba
que concebe tudo como linguagem e diz,
em um instante, soletrar é breve ação
que se torna clara.
Sílaba que ao ser lida monta as palavras
tem sua função necessária ao sentido,
sem que se saiba, do que no fim é dito.
A sílaba, em fim, confia. Cumpre. E parte, em paz.
Se a sua sílaba confia e cumpre, qual o sentido final que a sua prosa de vida está construindo? Use a palavra nos comentários abaixo e seja a sílaba que conecta e liberta o nosso diálogo.
Esta discussão sobre a linguagem e liberdade é infinita. Qual é a sua sílaba que precisa ser lida? Compartilhe a sua reflexão e vamos continuar a construir este sentido juntos!
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