América do Sul enfrenta nó energético
A situação energética na América do Sul
Tensões fronteiriças e legislações nebulosas atrasam avanço energético numa das regiões mais ricas em fontes de gás e petróleo. Conheça a situação dos países. Por Bia Rodrigues e João Paulo Charleaux
Disputas seculares por fronteiras, instabilidade econômica e presidentes imprevisíveis dão um nó de pelo menos US$ 274 bilhões no comércio de energia da América do Sul. O embaraço ameaça frear o desenvolvimento da região que poderia ser autossuficiente e aumentar suas exportações de gás, petróleo e biocombustíveis. A balança comercial de energia de países como Brasil, Peru, Chile e Uruguai é negativa, o que mostra um consumo interno maior do que a produção. Já Argentina, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Equador e Paraguai produzem mais do que consomem.
As produções brasileira e argentina estão próximas do equilíbrio, mas o Brasil caminha para ter excedente com o pré-sal e a Argentina deve em breve precisar importar, devido a redução de suas reservas. Clique sobre os países e conheça a situação deles.
Comentários